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24/05/2021
Fique atento ao golpe do moto boy
As agências bancárias do nosso município solicitam que a população fique atenta para não cair em golpes, envolvendo cartões. Um deles, mais recente, é o famoso golpe do motoboy.
Ele começa com uma simples ligação ou mensagem. Os criminosos costumam se passar por atendentes da central de segurança do banco, que ligam ou escrevem para confirmar uma compra suspeita feita no cartão de crédito. A vítima diz que não reconhece o gasto e o fraudador afirma que, então, o cartão foi provavelmente clonado.
O cenário é normalmente montado de forma plausível, incluindo música de espera e mensagem institucional de segurança. Em seguida, o golpista diz que o cartão foi bloqueado e que um entregador irá passar em breve para recolhê-lo.
Às vezes, o golpista chega até a solicitar a senha e orientar o “cliente” a cortar seu cartão no meio, como suposta prova de que ele não poderá ser usado.
Ao obedecer, a pessoa está, na verdade, entregando todas as ferramentas necessárias para que os criminosos façam compras em seu nome.
O cartão cortado ao meio não é garantia de que ele não será usado: com os números, por exemplo, os golpistas podem fazer compras online – ou, se o chip estiver intacto, conseguem passar em uma maquininha (lembra que a pessoa às vezes é convencida a passar a senha pelo telefone?).
Proteger-se do golpe do motoboy, no entanto, não é tão difícil: existem algumas medidas de segurança básicas que podem evitar essa dor de cabeça.
O primeiro (e mais essencial) passo nessa situação é manter a calma. A principal tática dos golpistas é criar um senso de urgência, dizendo que o cartão precisa ser recolhido o quanto antes, ou então a pessoa terá que arcar com alguma despesa.
Esse tipo de persuasão faz parte de uma técnica chamada engenharia social, que consiste em abaixar as barreiras de defesa da vítima, não dando tempo para que ela se lembre de medidas de segurança básicas.
É importante lembrar que nenhum banco ou instituição financeira jamais pedirá um dado confidencial (como o número completo do cartão ou a senha), nem solicitará que você entregue seu cartão a ninguém.
“Recebi uma ligação e não sei se é golpe. O que devo fazer”?
Agradeça o contato, diga que não irá passar nenhum dado e que não deseja a visita do motoboy e desligue.
Espere cerca de 5 minutos e entre em contato com seu banco pelos canais oficiais – aqueles que você encontra no site da instituição. Não ligue para nenhum número fornecido pela pessoa que fez o primeiro contato. O tempo entre as ligações é importante caso o fraudador esteja grampeando o telefone para interceptar.
Explique o que aconteceu e peça orientações de como proceder.
Vale notar que nem sempre o golpe do motoboy é aplicado por telefone. As mesmas orientações se aplicam caso você tenha recebido o contato por mensagem ou e-mail: não forneça nenhum dado, não aceite a vinda do motoboy e entre em contato com a empresa pela central de atendimento oficial.
Quer saber mais sobre como se proteger contra golpes? Entre em contato com a sua agência.